TAN TAN TANN 14 - 15 JUN2024
TANOARIA JOSAFER ESMORIZ . OVAR
8º Festival de Artes Performativa Contemporâneas de Esmoriz 2024
TAN TAN TANN já vai para a sua oitava edição. Uma vez mais, este projeto único na cidade de Esmoriz pretende unir públicos a um evento transdisciplinar, onde a arte ancestral da Tanoaria se funde com as artes performativas contemporâneas.
A cada passo a nossa cidade cresce e os públicos estão cada vez mais exigentes face às várias iniciativas culturais, institucionais, associativas ou privadas que a cidade de Esmoriz oferece aos seus habitantes e visitantes.
O TAN TAN TANN 8º Festival de Artes Performativas Contemporâneas está a crescer em torno desta realidade, o que faz deste evento único na cidade um espaço multicultural e multidisciplinar.
Sejam bem-vindos à cidade de Esmoriz.
Organização: Imaginar do Gigante e Câmara Municipal de Ovar
Apoio: Governo de Portugal Cultura, Direção Geral das Artes, Tanoaria Josafer I Junta de Freguesia de Esmoriz I Ovar Cultura I EIXO - Aprendizagem Criativa I Assitej-International Association of Theatre for Children and Young People I Descampado - Artistas Associados I Cork Train Station Guesthouse I Antena 2 I Rádio Nova I AVFM I Jornal Público
LOCAL
Tanoaria Josafer Lda – Av. 29 de Março, 779 3885 - 517 Esmoriz
Espetáculos para maiores de 12 anos
Entrada sujeito à lotação do espaço
Joana Negrão
Teatro de Ferro
Teatromosca e Imaginar do Gigante
Joana Negrão
14 JUN 22:00
FLASHLIGHT MÁRIO COSTA
Performance em vídeo a partir da projeção em objetos irregulares. Um projeto visualmente envolvente que interage com o público criando ilusões óticas e noções de movimento em objetos estáticos, como pipos, paredes, colunas...
Um olhar diferente sobre o espaço da tanoaria e dos seus colaboradores.
Mário Costa Licenciou-se em Comunicação e Relações Económicas em 2008 e após algumas experiências profissionais no sector administrativo mudou-se para Braga para ingressar no mestrado de ciências da comunicação (especialização em audiovisual e multimédia).
Edição de imagem e captação Mário Costa
OLO—UM SOLO SOBRE UM SOLO TEATRO DE FERRO
No início era eu e uma marioneta num espaço vazio. Era eu a descobrir o que esta marioneta era capaz de fazer. Com a insistência e a repetição, compreendi que era a própria marioneta que (se) estava a descobrir. Percebi então que este era um solo sobre um solo.
Esta peça de marionetas é animada por uma questão: será que é possível representar o que acontece quando nos fechamos sozinhos numa sala de ensaios, num atelier com o objectivo de criar uma coisa nova? O que se descobre e o que se inventa nesta quimera? O que é que já lá estava? O que regista a caixa negra? Estaremos realmente sozinhos quando estamos em cena a solo? De que nos serve o que vivemos, lemos, sonhamos, desejamos, tememos... De que nos serve o que já foi feito por outros, noutros tempos e noutros lugares?
É também sobre o papel da memória enquanto processo de evocação que se relaciona com a vida a acontecer (um processo de descoberta) de que nos fala esta peça.
Teatro de Ferro o trabalho da companhia tem sido desenvolvido principalmente no campo do teatro de marionetas e objetos - inscreve-se uma lógica de investigação em que a marioneta assume um valor matricial nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras.
Encenação, Cenografia e Interpretação Igor Gandra
Música Carlos Guedes
Desenho de Luz Rui Maia
Assistência de Encenação Carla Veloso
Vídeo de Cena: Conceito Igor Gandra Imagem e Edição Riot Films Manipuladores Carla Veloso, Eduardo Mendes, Fátima Fonte e Hernâni Miranda Montagem de Luz Mariana Figueroa Fotografia de Cena Susana Neves
Direcção de Montagem Hernâni Miranda
Montagem e Operação de Luz Mariana Figueroa
Operação de Som Carla Veloso
Realização Plástica Eduardo Mendes e Hernâni Miranda
Confecção de Figurinos Ana Ferreira
Duração 50 minutos
Classificação Etária M/ 12 Anos
Produção Teatro de Ferro
RITA SILVA & MBYE EBRIMA MÚSICA
Duo que é o resultado duma comissão para um novo espectáculo em colaboração em 2023, apresentado no Museu de Arte Contemporânea do Chiado em Lisboa. De um lado Rita Silva, jovem compositora de música electrónica do Porto, com formação no famoso Instituto de Sonologia de Haia, que trabalha com sintetizadores modulares e foi seleccionada para a importante plataforma de jovens artistas europeus SHAPE.
Do outro o músico natural da Gâmbia Mbye Ebrima, agora sediado em Lisboa, e que vem da tradição griot, virtuoso da kora mas também canta e toca percussão e lidera a sua própria banda, colaborando com inúmeros outros músicos tais como Moulinex ou Selma Umamusse. Juntos fazem uma música inesperada e hipnotizante, resultante de um trabalho conjunto continuado e das experiências e backgrounds distintos, mas sempre com espaço para a improvisação.
Sintetizadores e efeitos Rita Silva Kora Mbye Ebrima
15 JUN 22:00
MODOS DE VER TEATROMOSCA E IMAGINAR DO GIGANTE
O projeto consiste na recolha de sons dos mais emblemáticos lugares (e não-lugares) da cidade de Esmoriz, neste caso da TANOARIA JOSAFER e da sua envolvente.
Neste projeto, será cada um dos espetadores a transportar a performance pelos trilhos da cidade, guiado pela voz de um narrador, como um veículo da narração, o protagonista de um espetáculo que (re)criará intimamente.
A cada espetador será entregue um kit, que inclui um leitor MP3 com auscultadores – as faixas áudio serão acionadas pelo próprio espetador.
O espetáculo-percurso tem uma duração variável - em Esmoriz com início na estação de comboios e chegada a Tanoaria Josafer.
Saída (caminhada) da Estação de Comboios de Esmoriz
Chegada Tanoaria Josafer.
Jantar e entradas no festival incluídas.
Inscrição limitada para 20 pessoas no máximo.
Coprodução Teatromosca e Imaginar do Gigante Criação coletiva Pedro Alves, Bruno Béu, Maria Carneiro, Catarina Lobo, Inês Oliveira, Tiago Patrício, Ricardo Reis e Pedro Silva | Música e design de som Bruno Béu | Adereços Pedro Silva | Design gráfico Alex Gozblau Vídeo Ricardo Reis | Fotografia e produção executiva Catarina Lobo Direcção técnica Carlos Arroja | Produção teatromosca | Pesquisa e recolha Pedro Alves, Pedro Saraiva Mário Costa e António França
TIVE 1 IDEIA PARA 1 DUETO (redux) MAKINA DE CENA
Para que nos entendamos desde o princípio, as frases mais bonitas destes textos li-as ou ouvi-as. Não as escrevi. É por isso que tenho na cara o riso largo dos que, bafejados pela sorte, vivem contemplando.”
Eis o inspirado prefácio de Marta Figueiredo, Tentativas para Matar o Amor, que despoletou o processo criativo de Tive 1 ideia para 1 dueto.
Bebemos de outras fontes. Assimilámos, transformámos, copiámos…
Roubámos. Foi preciso, e com muito rigor.
Sem pudor, recolhemos excertos performáticos, literários e musicais, e repetimo-los até se fundirem connosco. Perdemo-nos, e encontrámos praticamente todo o resto no imediatismo das pesquisas online.
Obrigada, Youtube, Google, Pinterest, Vimeo, Facebook - vocês sabem porquê. De forma antitética ao título, confessamos:
“Todos os momentos deste espectáculo já foram vistos ou lidos. Não são nossos”.
Co-criação e Interpretação Carolina Santos e Susana Nunes
Co-criação, Dir. Movimento Pedro Filipe Mendes
Consultor de Movimento Matilde Javier Ciria
Direcção Artística e Cenografia Carolina Santos
Direcção Musical e Sonoplastia Marco Martins
Músicos convidados Alexandre Dahmen (Piano e improvisação); Bárbara Santos (Violoncelo)
Temas: Nabucco / Act 3: Introduzione + Va, pensiero, sull’ali dorate, de Giuseppe Verdi, pela Orquestra da Deutsche Oper Berlin; Cello Suite No.3 iii-Courante de Bach, por Bárbara Santos
Criação Vídeo, Mapping e Fotografia de Cena João Catarino
Figurinos Ana Karina Inês
Coordenação Técnica e Desenho de Luz Rui M. Simão
Operação Som e Vídeo Ramon Schneider
Direcção de Comunicação Patrícia Amaral
Produção MdC Teatro / Mákina de Cena 2021
Agradecimento Especial: Anabela Alves
Parceiro Institucional: República Portuguesa - Ministério da Cultura
Apoios: Ministério da Cultura - DGARTES, Câmara Municipal de Loulé, Loulecópia
Duração: 1 hora (aprox)
Classificação Etária: m/16
A CANTADEIRA JOANA NEGRÃO
A CANTADEIRA é Mulher, Mãe, Cantora, Gaiteira, Adufeira, que digita melodias, ruídos cadenciados, murmúrios e aboios vagos. Canta a identidade numa tapeçaria de vozes, como linhas que se entrelaçam umas nas outras. A CANTADEIRA procura inspiração nas mulheres de antigamente e nas de hoje, nas nossas mães, tias e avós que com as suas vozes nos embalaram, acolheram, criaram e nos deixaram o seu legado feminino forte e emotivo.
A CANTADEIRA é Joana Negrão, com um percurso musical ligado à música de tradição oral portuguesa, desde os Dazkarieh até aos Seiva actualmente.
Apresenta-se a solo num espectáculo em que a voz é o fio condutor para paisagens sonoras ancestrais e actuais. Recorrendo à gravação constante de camadas de vozes sobrepostas gravadas ao vivo e em tempo real A CANTADEIRA tem Voz (es) de Mulher.
Voz, Loops Vocais, Adufe, Pandeireta, Bombo, Gaita-de-fole Portuguesa Joana Negrão