A CASA DA CULTURA DA GUINÉ BISSAU 

CONVERSAS

​Com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP)

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RITA IÉ e KARINA GOMES

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A CCGB – Casa da Cultura da Guiné-Bissau é uma organização sem fins lucrativos, dotada de natureza associativa e registada em Portugal, sendo partilhada por um vasto número de cidadãos e agentes da cultura, de forma a providenciar um espaço dedicado à consignação, valorização e promoção da cultura da Guiné-Bissau. Consiste na catalogação e promoção das tradições guineenses, das artes, pensamentos, visões e os legados históricos, políticos e sociais de personalidades de reconhecido valor e elevada experiência no cenário sociocultural do país, juntando e unindo pessoas, ideias e propósitos em prol da dinamização, difusão e valorização da cultura da Guiné-Bissau.

Consiste também na preservação, valorização, celebração e transmissão, de geração em geração, dos valores, costumes, ritos, normas, as crenças, as histórias e os pensamentos, através das famílias, dos livros, das músicas, das danças, das escolas e dos ensinamentos tradicionais que integram todas as realidades fenomenológicas e culturais do nosso espírito comum e da nossa identidade coletiva.

A criação da CCGB simboliza, assim, a visão cívica da promoção da cultura da Guiné-Bissau numa lógica de trazer para fora o que de bom e de melhor se produz no país e, numa direção contrária, levar para dentro a produção cultural do mundo e da nossa diáspora, pautando-se numa fidedigna parceria com os agentes nacionais e internacionais da cultura, públicos e privados.

Perante esta visão que implica estreitar laços, através de institucionalização de um organismo que funcione como depositário do património cultural e das identidades coletivas, históricas, cívicas, sociais, tradicionais e culturais dos povos da Guiné-Bissau, a CCGB promove atividades e apoia, igualmente, projetos individuais e/ou coletivos, proporcionando informação e formação cultural, artística e cívica, necessárias para a dinamização, valorização e difusão da cultura guineense.

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Conversa moderada por AMADU DAFÉ ​

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Rita Ié, natural de Bissau e residente em Portugal, é escritora e exerce funções de técnica social na Associação Aguinenso. Mulher guineense que se assumiu como diretora da CCGB, espera que esta casa seja uma plataforma onde “também podemos fazer a nossa luta, porque a cultura é uma forma de resistência” – e um motor de transformação social.

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Karyna Gomes é uma cantora da Guiné-Bissau. Começou por cantar música Gospel em 1997, em São Paulo, Brasil, com 21 anos, enquanto estudava jornalismo. A sua paixão pela música começou desde muito cedo, quando cresceu rodeada de músicos na Guiné-Bissau, e consequentemente pela música tradicional e urbana do seu país, bem como por ritmos de todo o mundo.
Filha de pai guineense revolucionário e mãe cabo-verdiana, nasceu em Bissau, uma pequena e harmoniosa cidade da África Ocidental, em 1976. Acredita que as suas raízes musicais estão nas celebrações familiares, típicas das sociedades mestiças do hemisfério sul. A sua música é claramente influenciada pela fertilização cruzada e pela experiência de viver em três continentes - África, América e Europa.
Em 2005, iniciou uma carreira reconhecida em Bissau. Em 2006, participou no “Festival da CPLP”, realizado em Bissau e partilhou o pódio com artistas de renome como Tito Paris e outros do panorama lusófono.
Em 2007, recebeu um convite de Adriano Ferreira (Atchutchi) para integrar o histórico e revolucionário grupo 'Super Mama Djambo' e participou na gravação do seu último álbum, no mesmo ano, no estúdio de música 'Sigur Rós', na Islândia. Com o grupo, fez digressões por todo o mundo, enquanto prosseguia a sua embrionária carreira a solo.​

ESCOLAS

4ºAno 1º Ciclo

9:30_12:30

BURILAR

OFICINAS

Coletivo Multidisciplinar - Artes Visuais, Artes Performativas e Design, Que atua na área da mediação de públicos através de processos criativos.

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Direção Artística: Lara Soares e Sandra Barros 

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Oficina 2. 

NÃO… NUNCA… JAMAIS…

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Sai um cartão vermelho para longos dias na escola! E outro para a má educação! Um cartão vermelho para pessoas chatas e também para a poluição! E tu, como usarias o cartão vermelho? A quem levantarias o teu cartão vermelho? E haverá lugar para um cartão branco?

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EM PERMANÊNCIA  

VERSOS QUE ANIDAN II

INSTALAÇÃO

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BAYCHIMO TEATRO  Espanha

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Instalação poética onde as palavras se transformam e ultrapassam as fronteiras dos espaços convencionais. Constitui uma expansão da literatura do seu meio escrito e oral para o campo espacial, visual, corporal e sonoro.

Os poemas vão ao encontro do caminho do caminhante para lhe oferecer uma experiência efêmera e convidá-lo a mergulhar num território além do contexto que costumamos chamar de poesia.